sexta-feira, outubro 19, 2007

Torneio de Poker para bloggers na PokerStars: RESULTADO

Conforme prometido, fica aqui o resultado da minha participação no Campeonato do Mundo de Bloggers em Poker jogado Online e organizado pela PokerStars.

Entre 1337 participantes de todo o mundo, quedei-me pela 368.ª posição o que, não sendo um mau resultado para quem é um 'begginer', poderia ter sido melhor caso a prova fosse num outro dia e horário que não um domingo, às 20H00.

Curiosamente, a prova foi ganha por um português!



De qualquer forma, apesar de não pretender que este blog seja invadido por assuntos relativos ao Poker, este evento acabou por servir para partilhar convosco o meu entusiasmo por este jogo.

Um dia poderei explicar aqui mais detalhes sobre este jogo que, contrariamente ao que possam pensar, pode ser jogado de forma lúdica e que, organizado em Torneios, poderá ser equiparado a outros desportos, como o Xadrez, pois apresenta uma forte componente de perspicácia.

Para que entendam, para eu poder participar neste Campeonato do Mundo de Poker Online, apenas precisei de fazer prova de que administrava um Blog. Não gastei, nem os restantes jogadores, dinheiro nenhum e foram atribuidos 40 mil dólares em prémios distribuidos pelos 81 melhores classificados.

quinta-feira, outubro 04, 2007

Torneio de Poker para bloggers na PokerStars

Online Poker

I have registered to play in the PokerStars World Blogger Championship of Online Poker!

This Online Poker Tournament is a No Limit Texas Holdem event exclusive to Bloggers.

Registration code: 7318733



Pois é! Ando fascinado pelo Poker e inscrevi-me neste torneio online. Para validar a minha inscrição tive que postar aqui este texto. Depois darei notícias do resultado.

domingo, setembro 02, 2007

Estou nestes precisos momentos a experienciar um serão vespertino no meio de uma pequena localidade e no seio de uma pequena comunidade chamada paços de brandão...ah! começou. já tenho a tatiana, sorry, a frida mesmo à minha frente. elas estão literlmente estacionadas, num invulgar exercício de paciência e resistência chamado "fazer de estátua"..neste momento a senhora do bar agracia as meninas-estátua com uma moeda ...a torrie agradece retirando uma fitinha do chapéu e mostrando uma lâmpada fixada na cabeça..a maria joão é uma autêntico repositório de rebuçados, daqueles flocos de neve..a tatiana agradece, mas não dá nada a ninguém..acabei de o comprovar..vou agora dar uma à torrie e ver o que está na fita...instrucções para construir um cinto onde colocar as chaves de fendas(ideia luminosa).estes artistas..a tatiana está mesmo bonita e parecida com a khalo..toda a gente está especada à frente das meninas-estátua, num misto de marasmo intelectual com um certo reconhecimento pelo trabalho delas..após esperar que as crianças bazassem, atirei uma moeda ao cesto da menina dos rebuçados: vira-se um gajo: queres rebuçado? és tão grande! (naquele sotaque que vocês imaginam...) ela dá-me um..o mesmo gajo: chupa, chupa! Estão cada vez mais pessoas à nossa beira. a tatiana não se pintou nem se vestiu com grande aparato. provavelmente a sua cesta não será das mais cheias. dei há pouco uma volta e vi estátuas completamente surreais. ela tem um vestido comprido, no qual coexistem o azul, uma forma de esverdeado e o branco, patente também no xaile. pintou os lábios, uniu à volta da cabeça duas tranças que a dona zeza lhe fez ainda em casa. a torrie mergulhou num banho dourado e tornou-se uma habitante de oz.. a menina dos flocos de neve está coberta por um plástico onde gravitam dezenas de rebuçadinhos vermelhos.. já agora, tenho net por cortesia de "entre douro e vouga"... dei mais uma volta. há um pessoal-estátua com os mais variados "distúrbios de personalidade": desde as meninas-anjo, o prisioneiro com a cara escurecida por uma cela de carvão, a mulher motociclista que dá a volta a um pequeno mundo colocado na relva, alguém que perdeu a cabeça, um sublime violinista, o selvagem que emite gritos de guerra...já falei com a tatiana, isto agora está mais calmo. como é uma comunidade pequena, as visitas repetem-se e o espaço não é assim tão extenso..mas o local onde me encontro traz vantagens, em termos de contacto com o público, as quais não estão ao alcance de outras estátuas que estão mais afastadas da zona pedonal, demasiado embrenhadas na relva e assim não tão acessiveis..não sei, apenas tive essa impressão. a bateria está a ir à vida...

domingo, agosto 26, 2007

Painel. Ajuda. Terminar Sessão.

nos vagões suportados por escravos sem côr,
é cinzenta, pesada e finita a travessia
dos abraços e beijos temperados pela essência de uma flôr.

duras encostas como porto de atracagem
breves momentos para reflectir...
pensar que o amanhã pode trazer algo que só podemos imaginar,
imaginar e desejar e sonhar.

"o sonho comanda a vida", a fantasia aguça-lhe o propósito,
o delírio abre portas e janelas para mundos oníricos
onde anjos e demónios cantam duetos onde o escárnio
e o maldizer mesclam com os deveres líricos
de quem observa, aprende, julga e acusa...onde os acusados não são defendidos..
nem se podem defender...o mais provável é que alguém os mande foder,
e aí o sonho não é molhado, porque os acusados preferem foder outras pessoas
(em detrimento deles próprios),
mas assemelha-se a um pesadelo, no qual coexistem o sonho,
a fantasia, o delírio, a demência...
traídos pela divina providência..
abandonados ao caos e à violência
que grassam pelos campos da efémera sobrevivência
nos quais o doutor, o paciente e a paciência
esperam por uma plenária indulgência
que os livre dos vagões, da escravidão e da falta de pigmentação
e lhes dê asas, frutos e talvez alguma coerência
e imaginação...

Porquê o cansaço?
(muitos tentaram e conseguiram, mas nem todos pensaram nisso,
o que é uma pena e um desperdício)


baltazar gomes

sexta-feira, maio 25, 2007

III

Lembram-se do Slash, dos Guns...? Bom, além de grande guitarrista, o homem era também um grande alcoólico. Certa noite, o manager da banda recebe uma chamada da recepção do hotel onde pernoitavam alertando a comitiva para socorrerem um Slash desmaiado no passeio em frente ao edifício. Sem ritmo cardíaco, parecia que estava morto. Felizmente, os paramédicos reanimaram-no com uma injecção de adrenalina no coração, e, toca a rock n´ rollar! Isto é que é correr a toda a velocidade e embater numa parede invisível.

Foi este o "slide" que o meu cérebro disparou no momento em que estava a assistir ao desfalecimento parcial do...não sei o seu nome, mas vou chamá-lo António. Ora o António era um dos muitos participantes das Festas do Monte que animam La Guardia durante parte do mês de Agosto. Correrias pelas ruas, entrar e sair de tascos e cafés, garrafas em riste, manchas de vinho nos farrapos que ainda resistiam colados aos corpos suados da juventude galega...e tudo ao som de: BUM!! BUM!! BUM!!


Quem não tinha um copo ou uma garrafa na mão estava munido da zabumba, o tambor oficial destas festividades...Engraçado, penso que foi a primeira vez que acampei sem ouvir o constante barulho das batidas em djembes..Gostei, no entanto não deixa de ser irónico, tendo em conta o que fui encontrar na cidade. Pessoalmente, apenas gostava de voltar a ter a companhia dos djembes quando for visitar o oeste africano...
Mas de música estávamos bem servidos. Já referi a guitarra do Domingos e a interpretação cristalina servida pela Irena. O artista seguinte metralhava palavras a um ritmo alucinante, havia sempre algo a dizer, uns versos a rimar...O Filipe era, talvez, o único que o acompanhava, não a cantar, mas a consumir cigarros...O James terá sido o companheiro que mais intensamente viveu a aventura no menor espaço de tempo. O moço demorou uma eternidade a revelar-se, mas depois..."Tiro o carro, meto o carro...garagem da frente, de trás..." Adorava Quim Barreiros, a sua grande referência em momentos de êxtase. Era também o único a chamar a atenção dos nossos olhares para os variados pontos de interesse relacionados com a anatomia feminina. Enfim, ele não mais parou e temo bem que aqueles dias o tenham marcado e colocado a fasquia demasiado elevada no que diz respeito a um tempo bem passado. Espero que tenha tido momentos ainda melhores lá por Braga, onde era recém-chegado, ou em qualquer outro lugar. Depois corrijam-me, mas fiquei com a impressão de que não bebia nem fumava. Já passaram meses..nunca mais o vi...
Dos artistas da música para os da cozinha.
Mais um arroz confeccionado pelo chef Castelão, mas desta vez eu fiquei com vontade de lavar o estômago, não pelo arroz mas... Passo a explicar: O Tomás, em mais um rasgo de genialidade, surpreende-nos com algo, qual Sport Billy, retirado de uma das suas sacas - Uma bela garrafa de um líquido semelhante ao Gold Strike. Ora como sabem os copos de plástico eram também os nossos pratos. À genialidade do Tomás contrapus a minha genial estupidez e resolvi deixar um restinho da bebida à espera do arroz, confiante que tal mistura me aguçaria as papilas gustativas a um ponto de sublime clílmax alimentar...Erro. Aquela papa só foi para a minha pança porque a fome era já muita...


Hora de ir visitar a cidade. Ao chegar ao centro, deparámo-nos com um ambiente similar áquele provocado pela paranóia colectiva de Pamplona, mas sem os touros. Fiquei com a sensação de que as pessoas moviam-se com maior rapidez e de forma errática, ao contrário da compostura típica a sul do rio Minho. Decidimos seguir as gentes e notámos um progressivo afunilamento coincidente com o crescer sonoro das batidas nas zabumbas. As pessoas que nós seguimos pararam para se adicionarem à parede humana que formava a guarda de honra dos foliões zabumbeiros que preenchiam não uma praça ou avenida, mas uma ruazinha secundária, com pouca largura, situada na face lateral de uma igreja. Entre aquela gente de lenços ao pescoço, t-shirts alusivas às festas, calções, troncos nús, etc., estava o "António", que se destacava pela envergadura e visual selvagem. Dava também a sensação de querer bater no tambor até este estourar, no entanto a zabumba virou-se contra o zabumbeiro e seria o António a estourar, à frente dos nossos olhos, os quais ficaram, por momentos, apreensivos. Ele caiu a 4,5 metros de mim, com o tambor em cima da barriga e a baqueta na sua mão. Rapidamente nos apercebemos que não era nada de grave, porque nenhum dos seus companheiros esboçou qualquer reacção. Mesmo assim, resolvi aproximar-me, não só para ter a certeza que aquilo era apenas um "post orgasmic chill", mas sobretudo para retomar a tarefa de bater naquele tambor como se não houvesse amanhã. Aprocheguei-me, os seus olhos estavam cerrados, a minha mão direita fez um vôo picado em direcção àquela baqueta e, de repente, o gajo abre os olhos, esbugalhados, cruza-os com os meus durante uns décimos de segundo, agarra no tambor, levanta-se e continua a fazer o que tem de ser feito, bater, bater e nada mais a fazer...Apanhei um susto do caraças, mas a festa continuou.
Depois de La Guardia, esperava-nos a abertura de Paredes de Coura...

sexta-feira, maio 11, 2007

E se ela se chamasse “Madalena”?


Tem sido a notícia do momento na comunicação social portuguesa. O desaparecimento da criança Inglesa Madeleine Beth Mccann.

Do que tenho reparado, tal destaque nos órgãos de comunicação portugueses não tem idêntica correspondência com as conversas comuns do dia-a-dia dos portugueses. Não que os portugueses, pelo menos aqueles com quem convivo, não estejam sensíveis ao assunto. Mas, para o ‘bombardeio” diário, e horário, com que temos sido brindados, julgo que tem sido uma atenção comedida aquela que os meus concidadãos têm dado a este caso.

De facto, julgo que tem havido algum exagero na cobertura da comunicação social portuguesa, talvez atiçada pela habitual dedicação que a sua congénere do Reino Unido tem por casos destes.

Quem me merece todos os elogios é a Policia Judiciária Portuguesa, pela forma como tem lidado com toda esta situação.

No entanto, o mesmo empenho e dedicação agora demonstrados, não se verificou de todo em outros casos.

Como seria o trabalho e atenção dada pela nossa polícia, e nossa comunicação social, se a menina se chamasse Madalena?

Talvez o mesmo que foi, ou tem sido, dado quando a menina se chama Sofia, ou Inês, ou Ana, ou até o menino, que já é um homem, Rui Pedro.

terça-feira, maio 08, 2007

Tenha uma noite faaannntástica!

1100 gotas de suor. 11 graus de calor, não vou a lado nenhum sem o meu cobertor.

Telma - Incomodas-te se te fizer uma pergunta pessoal?
Eu - Não.
Telma - Como te sentes?
Eu - Também não me vou incomodar a responder-te.
Mas o cobertor tem um mau cheiro, fruto dos dilúvios sudoríferos. Com a máscara é a mesma merda.

Tudo o que está vivo e não é um animal é um vegetal. Nada me parece tão belo como uma palmeira, no entanto ganho a vida a plantar cogumelos venenosos. Telma detestava o que eu fazia: "Nunca ganharás a vida a plantar cogumelos venenosos" dizia ela. "Pelo contrário", respondi eu certo dia, "pois se o meu dom é cultivar cogumelos venenosos...". E então ela atirou-me com a torradeira à cabeça.

Um dia destes vou levantar-me cedo para ver o sol a nascer. Só que o sol não nasce, a Terra é que gira... .... ....

Um dia destes vou levantar-me cedo para ver a Terra a girar.

Telma - Seria tão romântico se me oferecesses uma rosa...(suspiro) ou um cravo..., ou até um dente-de leão...

Eu - E que tal uma urtiga?

Telma - ACEITAVA-A!

É fazer, estar, ter, ser, conhecer, compartilhar,... gostar, com a alma leve e sem peso na consciência. O que é?
Deitei-me a seu lado, beijei-lhe a nuca...ela voltou-se e sussurrou: podes apagar a lua?...

Baltazar Gomes

quarta-feira, março 21, 2007

Para a Andreia...da Andreia. Não é Sanguessuga, mas Rocha.

E a noite finda…

Olho vagamente
As frinchas luminosas daquela janela,
De luz débil
Que da frieza da realidade me quer esconder.

Tento, a todo o custo,
Construir a imagem de uma noite
Que se estende lá fora
E que me isola no interior do meu ser.

Escuto atentamente
Os sons noctívagos desta cidade,
Que nunca dorme,
Mas que dormente assiste ao meu adormecer.

A luz alaranjada esmorece…
Os sons ténues embalaram os errantes nocturnos…
E nada mais noto na escuridão do meu quarto.

… súbita quietude… impavidez insólita…
e o desassossego do meu estar…
A noite dorme enfim e não eu…
Serei eu a Noite? Ou a Noite em mim pereceu?

Andreia Rocha.
21 de Fevereiro de 2007.
2h. 25min.



Nas horas altas
já vai a noite...,
minha fiel amiga,
vejo que exalas,
preciosa companheira,
o mistério capcioso
que escondias nas tuas falas.

Silêncio, toma-te agora
na alta hora
em que nada te sobeja,
sôfrega noite
de uma só estrela
fundida, que lampeja

Ocultaste-te astutamente
na tua irmã nuvem
que de cinzelada
já nada sente...
e não me olhas...
.... e eu contemplo-te

Escura e fria... fraterna
tento alcançar vãmente
toda essa alienação eterna
parece carecer de fugaz e terrena,
aquela a quem todos olvida,
a felicidade suprema..

Não a tenho
sou mortal efémera,
mas tal como tu te esquivas
de qualquer e terna
manifestação do mais nobre sentimento
procuro em ti, fiel companheira,
luz suprema
felicidade terrena
noites intermináveis
que nesta mortal arena...
domem leões indomáveis.

Andreia Rocha
16 de Outubro de 2006
2h.35m

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Sagan

Anda aí gente a tentar estabelecer contacto ou quê?
Isto afinal não é assim tão fácil...Às vezes sinto-me como a Ellie, a olhar para as estrelas, com auscultadores sobre os ouvidos, à espera...

Já agora, será que apenas eu e a Luísa temos a pica para procurar nas nossas entranhas pontos de vista sobre o que quer que seja?? Ou o pessoal é demasiado conformista ou então há muita preguiça de teclar...Não basta dizer que vamos às urnas votar sim ou não, há que dar explicações, como é...!! Há mais comentários do que posts...

O mundo "evolui", como pessoas sociais temos cada vez menos tempo e estamos cada vez mais autómatos e estupifificados, mas essa "evolução" também nos deu esta ferramenta que estou a usar, a qual torna a comunicação(à distância) rápida e barata.

Quem me conhece sabe que sou ligeiramente anti-tech, porque esta coisa devia servir para melhorar a vida das pessoas e não escravizá-las. Por isso toca a exorcizar o demónio a partir do seu domínio..

p.s. por 1 rebuçado: és o gajo que me trancou na minha dispensa por causa de um bicicleta, não?? Bom, sem ressentimentos, abraços e beijos.

Pearl Jam 2006


Subscrevo(aprovo), mas não assino por baixo(é bom demais...)

Ouçam e leiam, e não se esqueçam que são mais de 15 anos a aperfeiçoar a obra...

E vemo-nos em Junho...






Life wasted

You're always saying that there's something wrong.
I'm starting to believe it's your plan all along.
Death came around, forced to hear its song
And know tomorrow can't be depended on
Seen the home inside your head.
All locked doors and unmade beds
Open sores unattended
Let me say just once that

I have faced it, a life wasted. I'm never going back again.
I escaped it, a life wasted. I'm never going back again.
Having tasted, a life wasted. I'm never going back again.

The world awaits just up the stairs
Leave the pain for someone else
Nothing back there for you to find
Or was it you you left behind?
You're always saying you're too weak to be strong.
You're harder on yourself than just about anyone
Why swim the channel just to get this far?
Halfway there, why would you turn around?
Darkness comes in waves...tell me, why invite it to stay?
You're one with negativity yes, comfort is an energy but why let the sad song play?? ???

I have faced it, a life wasted. I'm never going back again
Oh I escaped it, a life wasted. I'm never going back again
Having tasted, a life wasted. I'm never going back again
Oh I erased it, a life wasted. I'm never going back again




Unemployable

He's got a big gold ring which says Jesus Saves
And it's dented from the punch thrown at work that day
When he smashed the metal locker where he kept his things
After the big boss say "You best be on your way"

So this life is sacrifice
Oh yeah, jumping trains just to survive

Well his wife and kids asleep but he's still awake
And his brain weighs the curse of thirty bills unpaid
Gets up, lights a cigarette, he's grown to hate
Thinking if he can't sleep, how will he ever dream again?

So this life is sacrificed
Oh yeah, to a stranger's bottom line
Oh yeah I've seen the light, I'm scared alive
Nearly dead, I've seen the light, still alive
Yeah, so this life is sacrificed, oh yeah, was a dream that had to die, Oh yeah I've seen the light, I'm scared alive...........




Come back

If I keep holding out
Will the light shine through
Under this broken roof
Its only rain that I feel
I've been wishing out the days, come back

I have been planning out
All that I'd say to you
Since you slipped away
Know that I still remain true
I've been wishing out the days
Please say that if you hadn´t gone now, I wouldn´t have lost you another way
From wherever you are, come back
And these days they linger on
And in the night I´ve been waiting for
The real possibility that I may meet you in my dreams, I go to sleep
If I don´t fall apart
Will my memory stay clear
So you had to go
And I had to remain here
But the strangest thing today
So far away and yet you feel so close
And Im not gonna question any other way
There must be an open door, for you .... To come back
And the days they linger on
And every night when I´m waiting for is
The real possibility that I may meet you in my dreams
Sometimes you're there and you're talking back to me
Come the morning I can swear that you're next to me, and its okay
Its ok...its ok I need you....come back, come back, I need you come back, come back
I need you, come back, come back..........




Inside Job

Underneath this smile lies everything
All my hopes and anger, pride and shame
I make myself a pact not to shut doors on the past, just for today.. I am free
I´ll not lose my faith, It's an inside job today, I know this one thing well…

I used to try and kill love, was the highest sin
Breathing insecurity out and in
Searching hope, I'm shown the way to run straight, pursuing the greater way for all human light.

How I choose to feel is how I am. How I choose to feel is how I am.
I will not lose my faith, It's an inside job today
Holding on, the light of night
On my knees to rise and fix my broken soul, again...

Let me run into the rain
To be a human light again
Let me run into the rain
To shine a human light today

Life comes from within your heart and desire
Life comes from within my heart and desire
Life comes from within your heart and desire

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Histórias de fim d´ano? Devem haver muitas.

Apesar de ter ocorrido na noite de 1 para 2 de Janeiro, o acontecimento que vos vou relatar não tem, para já, uma data. Ainda não regressei ao trabalho, a diferença entre o que fiz a 30 de Dez. ou 2 de Jan. não é muita... Ou então será um desafio à lógica que normalmente acompanha estas transições de calendário: muitos de nós passamos o 1º mês do ano novo a registar, nas datas, o ano anterior ao qual nos encontramos realmente. Só aos poucos vamos dizendo adeus a 2006. Neste caso o primeiro dia do ano deu-nos algo que recordar.

2007 na 33

Depois de longa noite de reveillon entre Avintes e Porto, o regresso a casa. Para descansar o corpo, a cabeça.
Por volta da 1.30 da matina de 2 de Jan. tou só no meu quarto, distraído ora com a T.V. ora com o P.C., à espera de um sono que havia sido baralhado e dado outra vez, só que agora eu não sabia quando...

Mais uma vez os animais encarregaram-se de dar o alerta. São os primeiros a pressentir o perigo e a dar sinais de instabilidade. Durante meia hora os cães da vizinhança ladraram, e, se eu já não tinha sono, aí desisti de tentar dormir...Mas não saí do meu lugar. Na casa da tia Adelaide, sobre a nossa, começo a detectar barulhos, portas, armários a abrir, fechar, passos. Depois... a campaínha.
Accionada, já que não é mais do que um alarme, da forma que menos gostamos de a ouvir: a da urgência. Sabia que era a minha tia e esperava vê-la ao abrir a porta: Vi-a, sim, mas do outro lado da rua vejo também o Vítor Lancha, fotógrafo do jornal oficial do regime.

E passados alguns minutos vou vendo um pouco de todas as pessoas que moram na zona. Toca a tirar os carros, as pessoas que moravam na casa dos meus pais, na da tia, na do sr. Zé, na da D.Maria são aconselhadas pela polícia a abandoná-las, seguindo o exemplo dos moradores do prédio de três andares, três portas abaixo da nossa, que tinha o seu sótão a expelir fogo e a proporcionar uma pequena amostra do que vemos nas notícias de Verão.

A seguir aparece o Jorge carregando o filho, de 5 anos, ao colo: "Pedro deixa o Nuno ir para o teu quarto (ele raramente diz pra ou pro), ele tem medo de estar (tar...) aqui na rua..." Tinha que ser, é que a casa deles fica paredes meias com o prédio infernal. Exactamente com o 3º andar. Logo, se a cena desse pró torto, se o fogo "descesse" do sótão, a coisa ia aquecer um bocado.. O Nuno deitou-se na minha cama, lá sossegou.

Cá fora as pessoas olhavam para a forma meio atabalhoada como os bombeiros iam tentando controlar o fogo. Dois carros, um a disparar, de forma contínua, rajadas de água que sobrevoavam o prédio e iam atingir as casas das traseiras, criando uma espécie de efeiro arco-íris côr de água, uma auréola que tinha tanto de molhada como de ineficaz..pelo menos lavou alguns quintais. O outro carro fornecia as mangueiras manuseadas individualmente pelos bombeiros. Pairava uma aura de passividade, até à chegada do carro de Esmoriz, esse sim provido daquelas escadas com varanda que tanto jeito fazem...

Por volta das 4 da manhã estava tudo apagado. As pessoas voltavam para os seus covis, muitos de nós terão tido um dia seguinte para esquecer... Uma senhora idosa não dormiu na sua cama nessa noite - as velas que mantinha acesas no seu santuário de adoração religiosa provocaram o episódio narrado.

Medo? Durante 2 min. aquele sótão parecia uma frigideira com óleo a ferver e para a qual atiramos pedras de sal grosso...Não tentem isto em casa.

Bom ano